domingo, 29 de novembro de 2020

Qualquer Projeto a Dois Será Inconclusivo

Poderá a vítima lançar mais de mil vezes o mesmo assunto para cima da mesa, que a pessoa psicopata jamais pegará nele do princípio ao fim…

Imagine-se convidando alguém para, sobre uma mesa, completar um ‘puzzle’, encaixando peças em cadeia de forma lógica, como se quer, com o propósito de criar um belo cenário no final, onde todas as peças encaixadas significam a realização de um projeto a dois, acreditando que do outro lado estará alguém imbuído do mesmo espírito e objetivo. Contudo, enquanto faz a sua parte, do outro lado, encontra, em vez disso, alguém simplesmente girando as peças sobre a mesa, sem nexo, propósito ou qualquer lógica aparente… esta última, é a pessoa psicopata!

Se em cima da mesa, em vez de pequenas peças de um ‘puzzle’, estiverem os assuntos mais prementes para a construção de uma vida a dois, de igual modo assim estará perante si a pessoa psicopata, “girando as peças”, com o único propósito de baralhar para não ser possível chegarem a conclusão alguma, pois pessoas psicopatas não se comprometem, porque compromissos implica assumir responsabilidades, algo que não querem fazer.

Nunca será demais recordar, que qualquer psicopata é covarde — confessos, em alguns casos — sendo que essa covardia assenta exatamente nestes aspetos que se relacionam com assumir responsabilidades, patente aquando das consequências resultantes da superficialidade das suas relações, nas quais se envolvem somente mediante contrapartidas, como acontece nos casos de psicopatas que assumem a guarda integral de filhos menores pós-ruturas, que, na prática exercem somente pelos serviços mínimos, aqueles que se prendem com as necessidades básicas de sustentabilidade, descartando-se de toda a outra responsabilidade pedagógica e moral na construção dos seus educandos, pois subjacente a este propósito, existem contrapartidas financeiras/patrimoniais favoráveis por via das responsabilidades parentais do outro progenitor.

As 3 fases da intenção da pessoa psicopata para tornar as coisas inconclusivas: cativar com o anúncio de fantásticos projetos de vida a dois; protelar no tempo indefinidamente ações concretas nesse sentido; enrolar as conversas e obstaculizar ações concretas da vítima com vista a concretização desses propósitos.

Quem quer e está com boas intenções, encontra soluções, enquanto, quem não quer e está com más intenções, coloca dificuldades.

Posto isto, é importante que este sinal seja captado o quanto antes, na medida em que uma crença recorrente apenas levará a vítima a um considerável desgaste emocional e a infinitas perdas de tempo numa ilusória esperança por algo que em momento algum irá tornar-se realidade.


Pedro Ferreira

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