Poderá a vítima lançar mais de mil vezes o mesmo
assunto para cima da mesa, que a pessoa psicopata jamais pegará nele do
princípio ao fim…
Imagine-se convidando alguém para, sobre uma mesa,
completar um ‘puzzle’, encaixando peças em cadeia de forma lógica, como se
quer, com o propósito de criar um belo cenário no final, onde todas as peças
encaixadas significam a realização de um projeto a dois, acreditando que do
outro lado estará alguém imbuído do mesmo espírito e objetivo. Contudo,
enquanto faz a sua parte, do outro lado, encontra, em vez disso, alguém
simplesmente girando as peças sobre a mesa, sem nexo, propósito ou qualquer
lógica aparente… esta última, é a pessoa psicopata!
Se em cima da mesa, em vez de pequenas peças de um
‘puzzle’, estiverem os assuntos mais prementes para a construção de uma vida a
dois, de igual modo assim estará perante si a pessoa psicopata, “girando as
peças”, com o único propósito de baralhar para não ser possível chegarem a
conclusão alguma, pois pessoas psicopatas não se comprometem, porque
compromissos implica assumir responsabilidades, algo que não querem fazer.
Nunca será demais recordar, que qualquer
psicopata é covarde — confessos, em alguns casos — sendo que essa covardia
assenta exatamente nestes aspetos que se relacionam com assumir
responsabilidades, patente aquando das consequências resultantes da
superficialidade das suas relações, nas quais se envolvem somente mediante
contrapartidas, como acontece nos casos de psicopatas que assumem a guarda
integral de filhos menores pós-ruturas, que, na prática exercem somente pelos
serviços mínimos, aqueles que se prendem com as necessidades básicas de
sustentabilidade, descartando-se de toda a outra responsabilidade pedagógica e
moral na construção dos seus educandos, pois subjacente a este propósito,
existem contrapartidas financeiras/patrimoniais favoráveis por via das
responsabilidades parentais do outro progenitor.
As 3 fases da intenção da pessoa psicopata para tornar
as coisas inconclusivas: cativar com o anúncio de fantásticos projetos de vida
a dois; protelar no tempo indefinidamente ações concretas nesse sentido;
enrolar as conversas e obstaculizar ações concretas da vítima com vista a
concretização desses propósitos.
Quem quer e está com boas intenções, encontra soluções,
enquanto, quem não quer e está com más intenções, coloca dificuldades.
Posto isto, é importante que este sinal seja captado o
quanto antes, na medida em que uma crença recorrente apenas levará a vítima a
um considerável desgaste emocional e a infinitas perdas de tempo numa ilusória
esperança por algo que em momento algum irá tornar-se realidade.
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