Falar com uma pessoa psicopata é o mesmo
que falar com as paredes, sejam elas coloridas, estampadas, caiadas ou de
outras formas embelezadas, pois, nada disso lhes confere alma.
Podem ali estar, na nossa frente,
sorrindo, chorando, até abraçando..., mas não estão! É só corpo. Apenas quem
tem alma capta o que ouve!
Dê-se a palavra à pessoa psicopata e
ouvirão discursos de longas horas, pautados com soluços de uma emoção não
sentida, apenas representada..., depois, peçam um só ouvido à mesma pessoa e experimentem
a frieza das paredes.
Contudo, gravam, semelhante à cassete
magnética, e rebobinam toda a informação captada para mais tarde manipularem,
tirando partido das francas narrativas da sua vítima.
Não caia, pois, a vítima na tentação de
revelar o seu mais profundo sentir a quem não sabe ouvir, porque, esta será
tão-somente mais uma ferramenta oferecida ao seu interlocutor para poder
manipular. Ávidos de fragilidades humanas, as pessoas psicopatas agradecem
aquela revelação da vítima sobre o que mais a fragiliza ou receia, para com
isso jogar, se for receio de abandono, abandonado será, se for de traição,
traído será, se for de solidão, só o deixará, etc..., etc...
Não confie as suas fragilidades a quem não
lhe deu garantias de que realmente com elas se preocupa.
Pedro Ferreira

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