A psicopatia não é um vírus, mas é como se fosse! Quem não estiver imune aos seus malefícios, corre um sério risco.
Tal entendimento assenta muito na ideia que se tem de não ser absolutamente nada fácil para a vítima se expressar perante terceiros sobre o que realmente viveu, porque é pouco credível, principalmente estando do outro lado alguém aparentemente tão fantástico, que custa crer ser capaz de atos tão cruéis. O velho lema de “somente quem passa por elas”!
Infelizmente, é mesmo assim, somente quem passou por situações desta natureza pode se pronunciar com autenticidade sobre o que é a psicopatia e para a mesma estar devidamente acautelado, mesmo que, em alguns casos, ainda não com a imunidade adquirida, pois são frequentes as recaídas ou recorrência de casos similares.
Somente se fica imune aos malefícios desta praga no momento em que a distância é absoluta e a liberdade de expressão dos factos seja um adquirido, sem mágoas, ressentimentos ou vontade de ripostar. Numa espécie de renascer pós pesada convalescença.
Se deixa sequelas?! Sim, naturalmente, esses escritos na alma e no corpo que futuramente serão consultados em jeito de lição de vida para se evitar novo contacto com essa dura realidade que é a mais traumática das experiências interpessoais, uma relação com uma pessoa psicopata.
Pedro Ferreira 2020
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