A definição de alma é difícil, parece faltarem palavras.
Talvez seja a luz para além do ser-humano, que lhe confere existência durante e pós-vida...
Para simplificar, sempre se pode recorrer à definição nos dicionários, "a parte imortal do ser-humano"...
Também existem almas negras, sem luz, escuras e frias por natureza...
Não é, portanto, fácil esta definição, por tal, o mais certo é tentar entender a alma por via da mera perceção do que ela é.
É então surge a questão: os/as psicopatas têm alma, ou se a tiverem será a tal que é negra e sombria?!
Iñaki Piñuel apelida-os de "roubadores de almas"!
Partindo do pressuposto que só se tem interesse em roubar o que não se possui e como é certa a sensação de alma roubada que a vítima sente, é credível que, de facto, falar em pessoas psicopatas será o mesmo que falar de pessoas sem alma...
Voltando aos dicionários: como pode morrer algo que não existiu?! Ficam, pois, os/as psicopatas para a história como corpos sem alma.
Por muitas almas que tentem roubar, por muito claro que possa ser esse sentir, acredite a vítima que o roubo da sua alma não passa, felizmente, de uma figura de estilo, pois a parte boa é que a alma será sempre do seu dono e ninguém consegue introduzir em si a alma de outrem.
Para que quererão então os/as psicopatas aquilo que não têm nem nunca poderão ter? Simples... O que não serve para nada vai para o lixo, certo? É, pois, para isto que os/as psicopatas querem a alma alheia, para deitarem no lixo, pois é algo que não entendem para o que serve, nem sequer como a única parte que fica pós-morte.
Será, pois, bom que se acionem todos os alertas possíveis quando ouvirem alguém dizer que em nada a morte lhe incomoda, poderão estar na presença de alguém que detêm este tipo de perturbação de personalidade.
Uma pessoa psicopata é apenas um corpo que deambula por aí sem limites de ação.
Pedro Ferreira
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