Se existe campo onde se certifica o lema de que aquilo que conta são os
atos e não as palavras, é este da psicopatia.
Isto significa, que perante o considerável dilema que a vítima sente na
acreditação da sua história, por tão surpreendente ser aos olhos de outrem,
nada melhor que a revelação pública dos danos causados, pois de uma relação
desta natureza, somente resultam danos para um dos lados, naturalmente para a
vítima e esses são a prova inequívoca da autenticidade do sofrimento infligido.
O objetivo do/da psicopata é destruir, em toda a linha, a vida da sua
presa! Sentem um enorme prazer nisso, por tal, comummente, por ter perfeita
noção da falta de ética associada a atos desta natureza, o lado agressor,
perante terceiros (ingénuos interlocutores) tenta passar-se por vítima,
teatralizando. Contudo, no momento seguinte, para surpresa dos mesmos ingénuos,
revela-se radiante, ou seja, nada condizente com esse estatuto de vítima que
tem intenções de fazer crer.
Para os mesmos propósitos, chegam mesmo ao ponto de jogar tão alto quanto com
a vida/morte de familiares diretos, usando para o efeito frases como,
"luta, neste momento, entre a vida e a morte", chantageando
emocionalmente, numa tentativa de converter o sofrimento alheio no seu, um
recurso de tal forma desonesto que impede a própria pessoa realmente sofredora,
geralmente alheada desta trama, de se pronunciar em conformidade com a
realidade dos factos.
Nunca se esqueça a vítima que para o/a psicopata tudo é um jogo e do vale
tudo, sem respeito por ninguém ou remorsos pelas suas mais hediondas ações,
como este exemplo de extremo de manipulação, muito baixo, envolvendo inocentes
grandemente debilitados ou crianças..., tudo serve para essas horrendas
criaturas tentarem fazer-se passar por aquilo que não são.
O sofrimento alheio, por maior que seja, jamais poderá anular o sofrimento
de cada um de nós, tampouco servir de motivo para nos magoar.
Pedro Ferreira
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