"Dou pouca importância aos bens materiais!"
É muito provável que esta seja uma das frases mais ouvidas pela vítima, vinda de alguém psicopata, geralmente proferida enquanto se instala numa habitação de luxo, recheada do bom e do melhor, num qualquer momento em que se prepara para sair vestindo roupas de marcas caras e jantar num restaurante de requinte...
Esta é a característica mais fácil de detetar num/numa psicopata, o interesse pelo luxo, com a vaidade associada, pois é clara a contradição entre o que dizem e o que se vê, algo que tentam desvalorizar, com uma retórica suave, assumindo alguma vaidade sim, mas moderada que apelidam de mero bom gosto.
A intenção é passar ideias socialmente bem aceites, como, por exemplo, a da casa ter sido adquirida em bom tempo de juros baixos ou ainda que as coisas vão sendo adquiridas com muito esforço do seu trabalho e paulatinamente. Nada disso é verdade, bem pelo contrário, é tudo fruto de uma engenhosa máquina de extorsão com recurso a chantagens que aplicam a vítimas que se deixaram ir mais longe no engano, personagens de anteriores relações das quais resultaram filhos e deixaram património e outros bens que passam a ser comuns.
É natural gostar-se de coisas bonitas e boas e por aí não vem mal algum ao mundo, desde que obtidas de forma honesta, mas é importante que a vítima tenha sempre presente que qualquer psicopata faz do luxo um dos seus principais interesses, que somado ao sexo, estatuto social e emoções, compõem esse básico pacote denunciador de um modo de vida fútil e desprovido de sentido e sentimentos, logo quando o interesse por bens materiais se torna uma constante, é um forte indicador desse modo de vida.
Qualquer psicopata é um parasita! Suga das suas vítimas tudo aquilo de que são desprovidos, principalmente a alma.
Cumpre à vítima fazer a correta leitura entre o que vê e o que ouve, na esperança que consiga decifrar o embuste que isso representa.
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