Pessoas mal-intencionadas estudam previamente as suas vítimas ou aproveitam
a oportunidade casual para delas se aproximarem.
As suas abordagens nunca são inocentes, o plano maquiavélico de destruição
da vítima já se encontra totalmente traçado antes da primeira abordagem.
Não são 100% perfeitos na sua representação, acontece naturalmente aquele
pequeno deslize: uma reação mais impulsiva fora de contexto; uma desculpa pouco
convincente; uma ausência difícil de explicar; ou outra qualquer manifestação
sem sentido. Seja qual for, é indiferente, o importante é que este primeiro
sinal seja captado pela vítima, como aquele que anuncia o que poderá esperar
mais adiante.
Será neste momento que o alerta máximo deve ser acionado, pois, uma segunda
situação semelhante revela apenas o quão se fez tarde uma tomada de posição
mais firme e decisiva por parte da vítima. Quem quer bem a outrem, tudo
faz para que esse outrem se sinta bem. Portanto, o primeiro sinal é a altura
ideal para se sair deste tipo de relação, antes que seja tarde demais. Parece
radical, é verdade, mas pode significar a diferença entre ter-se a vida
completamente estragada ou não.
Pessoas más, escolhem pessoas boas para lhes infernizarem a vida, pois
sabem de antemão que têm bom coração, perdoam, relativizam e passam à frente,
acreditando novamente, um campo de manobra por excelência para quem está com
más intenções. Contudo, ser-se bom de coração, significa, grosso modo, ser-se
emocionalmente inteligente, logo, tirando partido disso, mesmo que o lado
sentimental tenha um considerável peso nestas decisões, por muito que o coração
doa, a vida é efetivamente somente uma, a qual deverá ser partilhada com
quem esteja de boa-fé desde o primeiro ao último momento, caso contrário será
uma vida estragada sem remendo possível.
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