Olhar para trás e sentir a dor do vazio é muito incómodo, é certo…,
doloroso!
Contudo, poder olhar para trás é sinónimo
que já se vai mais adiante, revelador de uma mudança, de um passo dado, ou do
fim de uma etapa e é com esta visão positiva dos acontecimentos
que a vítima deve seguir até à superação total dessa dor.
Legitimar a revolta para com tal experiência, poderá
ser uma boa defesa, afinal de contas revolta significa indignação perante o que
corre menos bem, que penaliza, sufoca e acima de tudo priva de liberdade, que é
tudo aquilo e muito mais que acontece a quem se mantêm perto de uma pessoa
psicopata. Será algo como o comummente apelidado de “murro na mesa”,
fundamental para quem se quer libertar das amarras destas criaturas nefastas.
Esquecer não será possível, nem desejável, por muito
má que tenha sido a experiência, aliás, mas caso fosse possível, seria sinal
que não foi marcante, não se aplica nestes casos, infelizmente. E, de facto,
não se deseja que seja possível esquecer, bem pelo contrário, ter sempre bem
presente em mente a aprendizagem que se leva para o futuro, pois será graças a
ela que melhor poderá alguém se defender de possíveis novos encontros desta
natureza.
60, diz quem superintende desta matéria, será o número médio de encontros com psicopatas a que poderemos estar sujeitos pela vida fora, por tal, nunca esquecer que as experiências anteriores são um manual de instruções sempre aberto, pronto a ser consultado, para essa eventualidade, assim como a revolta interior da vítima a sua arma contra toda a carga de maldade que esses mesmos seres carregam, gritando contra o mal, contra o agressor, se necessário for, mas nunca se intimidando, pois, a verdade, neste patamar, é só uma, forte é aquele que superou as dificuldades e fraco o que dificuldades provoca.
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